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In other words...

Monday 28 May 2012

Entranha-se nos meus poros


Gosto pouco (ou quase nada, vá) de bares onde é permitido fumar. No dia seguinte é certo e sabido que toda eu, desde os sapatos ao cabelo, passando pelo casaco, tenho de ser submetida a um rigoroso processo de limpeza.
No entanto há sempre alguma peça de roupa imaculada que é infestada à chegada a casa e que vai infestando dissimuladamente tudo o que tenho para vestir. E durante cerca de um mês ando a sentir em mim o cheiro nojento do tabaco fumado por muitos outrens.

9 comments:

Vespinha said...

Off-topic: Só para te dizer que não consigo tirar da cabeça a história sobre o bebé que publicaste no dia 24. É brutal... mas uma grande lição. Apesar de ninguém merecer passar por uma coisa assim.

ig said...

oh bolas, eu tambem odeio tanto!!

Ponto pequeno said...

Vespinha, tinha visto uma cena assim numa série de televisão, mas fiquei mesmo sensibilizada com o que estes pais fizeram. Não sei como o conseguiram, mas acho que ficaram com memórias do filho com que nunca ficariam se tivessem passado as poucas horas de vida dele a chorar.

ig, tiram a piada a tudo...

C*inderela said...

Também odeio sair desses sitios a cheirar a tabaco. Não vou à bola com o cheiro do tabaco apesar de já ter sido fumadora!

Ponto pequeno said...

Eu nunca fui. Experimentei um cigarro há dois anos e não fiquei fã. Mas o cheiro que fica, o do fumo, é muito pior do que o do tabaco.

Alix CH said...

Eu que sou fumadora também odeio o cheiro a tabaco! É mesmo.

**

A♥ said...

É mesmo horrível, o cheiro entranha-se e primeiro que desapareça...

Big Kisses

Anonymous said...

Não, ainda não vi o final. Tenho gravado mas estou com receio de o ver :)
Gostei muito do teu blog, estou a seguir.

Mary said...

Bem, eu sou totalmente contra esses bares (restaurantes ou lá o que seja)! Para não falar de bares de karaoke para fumadores, onde as pessoas cantam, literalmente, dentro de uma nuvem de fumo (o que não é muito aconselhável para quem gosta de cantar e que por norma tem cuidados com a voz)! Como não fumadora que sou, não tenho qualquer vontade de respirar o fumo que é dos outros e por isso opto (sempre que a decisão passa por mim) por locais sem fumo. Aqui há uns tempos atrás, vou eu jantar com o meu namorado (ainda não tínhamos casado) a um restaurante que informava no seu exterior ter áreas distintas para fumadores e para não-fumadores. Ao entrar sou recebida por um funcionário do restaurante que me pergunta qual a área que preferia. Obviamente disse que queria jantar na área de não-fumadores. Ele conduz-nos à mesa e eu fico com cara de estúpida, mas sento-me. O porquê do meu espanto?? É que na mesa à nossa frente estava uma outra que já pertencia à zona de fumadores! E onde estavam várias pessoas a fumar. A única coisa que estava a separar-nos era um vaso alto com umas plantas e um vidro para aí com uns cinquenta centímetros que estava colado ao tecto e que "separava" as duas áreas! Comecei logo a comentar com o meu namorado que achava aquilo absurdo e que a minha vontade era ir-me embora. Entretanto ele disse para eu tentar abstrair-me e para ter calma. Enquanto esperava que o empregado nos trouxesse o Menu fui lavar as mãos. Ui!!! Que diferença! Ao entrar no WC senti logo que o ar estava muito mais fresco e puro. Não se sentia cheiro a tabaco, embora eu própria já me sentisse ligeiramente impregnada pelo cheiro que estava na sala de jantar. Quando volto à sala e me dirijo à mesa é que consegui realmente perceber o quanto o ar estava saturado de fumo, o que não se pode tolerar num restaurante que se promove por ter áreas distintas para não-fumadores e fumadores. O empregado dirige-se à nossa mesa para saber o que queríamos pedir para jantar... mas a única coisa que lhe disse foi. "Esta mesa é para não fumadores?" Ele respondeu que sim e, dadas as evidências olfactivas e visuais, sugeriu-me mudar para uma mesa um pouco mais distante da zona de fumadores. O que não iria resolver quase nada, pois a questão ali era a insuficiente ventilação e má (para não dizer inexistente) separação dos dois espaços. Então tive que falar. " Vai-me desculpar mas como não fumadora, que sou, não me sinto confortável a jantar num espaço assim. Como tal, e dada a inexistência de outra opção, terei de me retirar. Não irei escrever no livro de reclamações, mas fica desde já a minha chamada de atenção para esta situação. E como é evidente não voltarei a este restaurante enquanto a situação não for rectificada. Lamento, sei que o senhor não tem culpa, mas como cliente não sinto que os meus direitos estejam a ser respeitados."
O meu namorado nem abriu a boca, apenas se levantou e dirigiu-se comigo para a saída. Ele ficou um bocado constrangido, mas bolas, o espaço não respeitava o mínimo exigível para uma zona de não-fumadores. Teve que ser! Não fui mal educada, nem dei nas vistas, apenas demonstrei o meu desagrado com o máximo das calmas e educação.