To read any post in English, click on Read more.

In other words...

Showing posts with label Coisas giras. Show all posts
Showing posts with label Coisas giras. Show all posts

Wednesday, 4 September 2013

É tão 2002...


Longe vão os dias em que dividia um grande computador de secretária com os meus irmãos para fazermos as nossas famílias Sims crescer, alimentarmos e darmos banho às nossas personagens, ou, até, para fazermos a batota do rosebud e conseguirmos dinheiro suficiente para construir um casarão. Depois disso ainda joguei mais um ou outro jogo de computador, mas rapidamente perdi o interesse e me deixei disso.
Até estas férias de verão. E é aqui que entra o poder da cobiça daquilo que os outros fazem: todos os dias via uns amigos, detentores de um ipad, fazer exatamente aquilo que descrevi no primeiro parágrafo, à exceção da batota, que aquilo é gente séria e que joga segundo as regras.
Dias depois o meu marido fez anos e recebeu um tablet. Qual foi a primeira coisa que fiz? Instalar o Sims, obviamente, e agora dou comigo novamente a criar famílias com os nomes daquelas que vejo na televisão (Simpson, Griffin e por aí fora), a tratar deles, ganhar dinheiro e cumprir objetivos como se disso dependesse alguma coisa importante.

Saturday, 20 July 2013

Foi sexta-feira


Há dias em que não tenho nada para fazer e me limito a adiantar um bocadinho os meus projetos, sozinha. Não me custa, gosto de passar tempo comigo mesma, mas há alturas em que gosto de partilhar os meus momentos com outras pessoas, conversar sobre qualquer coisa sem importância, dizer palermices ou discutir assuntos sérios.
Andava há imenso tempo para combinar uma data de coisas com várias pessoas diferentes, mas nunca dava por uma ou por outra razão. E acabou por recair tudo sobre o dia de hoje: manhã de desporto, tarde dedicada a fazer empadas com o meu irmafilhado, jogo de ténis estafante com o dito e com o meu pai, mini rendez-vous com uma amiga e um jantar semi-romântico seguido de sessão televisiva com o marido.
Suspeito que vou adormecer mal pousar a cabeça na almofada. Como uma criança.

Monday, 24 June 2013

Coisas boas no São João

Conheci uma rapariga adulta, não anã, mais baixa do que eu.
Dividi-me entre sentir-me feliz e sentir pena dela.

Sunday, 23 June 2013

Ginástica masculina

Ontem estive a ver a Taça do Mundo de ginástica artística, que está a decorrer em Portugal, na Anadia. Sempre gostei de ver as raparigas nas barras assimétricas e no solo, mas desta vez prestei atenção aos homens no cavalo e nas argolas. O cavalo com arções (que valeu uma medalha de bronze bem merecida ao português Gustavo Simões) é algo fascinante pela alterações de velocidades e pelo balanço que eles têm de ganhar para mandar as pernas pelo ar sem caírem nem bater em lado nenhum. Por outro lado, não entendo como há tantos homens a fazer aquilo sem acidentes maiores.
Mas o ponto alto foram as argolas e fiquei logo a perceber porque é que é uma modalidade exclusivamente masculina. Para além da força óbvia que já se imagina que é preciso ter para dar uma voltinha que seja naquilo, eles têm de manter cada posição um mínimo de dois segundos sem tremer nem deixar os cabos balançar. E não podem deixar que a expressão facial reflita o esforço físico que aquilo requer, que não me parece que seja pouquinho.
O tipo que ficou com o ouro (o brasileiro Zanetti) fez o que tinha a fazer como se não fosse nada de mais, sem grande esforço, expressão tranquila.
A minha principal curiosidade é: como será ser abraçada por uns braços daqueles?

Zanetti (Foto daqui)

Thursday, 14 February 2013

Cake design

Passei a tarde de sábado a gozar uma prenda que me tinha sido oferecida pela Mãe Natal: um workshop de cake design. Já há muito que queria fazer algo assim, embora achasse que o meu jeito fosse revelar-se praticamente nulo, pelo que este bilhetinho veio mesmo a calhar.
Uma cave cheia de mulheres, muita farinha e massa fondant e o resultado foi este:


Descobri que esta massa é bastante mais fácil de manusear do que estava à espera, tem aroma a limão e as mudanças de cor devem-se apenas às tonalidades dos corantes usados e não se refletem no sabor. Não é, para mim, o ingrediente mais saboroso, mas dá um aspeto completamente diferente aos bolos e pode fazer-se com ele tudo o que se quiser, desde que se tenha paciência, tempo e algum jeito.
O grande defeito é não se vender em qualquer lado e, tanto quanto me foi possível averiguar, ainda custar um preço significativamente elevado.
No dia seguinte rumei ao Ikea para comprar uma caixinha de ferramentas culinárias que, confesso, ainda não experimentei, mas que estou mortinha por testar. Provavelmente começarei esta aventura com cupcakes que, por serem mais pequeninos, imagino que sejam mais fáceis de decorar.

Friday, 2 November 2012

Homemade pasta

Um dos livros que li recentemente, A noiva italiana, falava muito sobre a cozinha italiana, o que me inspirou a experimentar fazer massa em casa, pelo que aproveitámos o feriado para pôr a cozinha em pantanas, com farinha por todo o lado e fios de massa pendurados no varão dos utensílios de cozinha e dos condimentos.
 
Tudo começou com um monte de farinha e ovos...
... que foram bem amassados,... 
... colaram-se peganhosamente às mãos,...
... mas acabaram por originar uma bolinha...
...consistente, amarela e bem cheirosa,... 
...que, embrulhada em película aderente, foi enfiada no frigorífico.
Meia hora passada, era altura de espalmar a massa com o rolo.
Deu trabalho e exercitou os braços, mas acabou por ficar mais fininha.
Foi dobrada e ficou com este formato de bacalhau, para poder ser cortada
Os fios, uns mais largos do que outros, foram pendurados para secar.
Os pedaços extra foram enrolados à volta de pedaços de queijo como megaviolis
Este foi o resultado delicioso.
 Não sei se economicamente compensa fazer massa em casa, em relação à que se compra no supermercado, prontinha para ir para a panela. Mas é muito mais divertido e deixa um cheirinho maravilhoso a comida caseira.

Sunday, 14 October 2012

Viver o Porto


Gosto de, de vez em quando, armar-me em guia turística e ser turista na minha cidade.
Os pais do meu namorado têm, pelo segundo ano consecutivo, um rapaz de intercâmbio (também conhecido por Sven*) que veio da Alemanha e por cá ficará durante um ano inteiro, sem nunca voltar a casa, por isso ofereci-me, como já tinha feito com o seu predecessor, para o levar a alguns pontos turísticos.
Na semana passada fizemos a marginal a pé, desde Massarelos até Nevogilde e dei-lhe a provar os croissants da Mixpão, em Matosinhos. Neste fim-de-semana andámos desde Santa Catarina até à Praça de Lisboa, passando por São Bento e pela Torre dos Clérigos que tinha subido há tanto tempo atrás que nem me lembrava. Foi, de facto, uma boa ideia que o rapaz teve porque, apesar de hoje estar com as pernas um pouco em frangalhos, a vista lá de cima é fantástica!
Para terminar em beleza, sentámo-nos na esplanada da Ribeiro, na praça Guilherme Gomes Fernandes, a comer um daqueles lanches mistos fantásticos que eles servem quentinhos, uma clarinha melhor do que as de Fão e um dos melhores biscoitos do mundo. 
E é tão bom sair por uns momentos da rotina e ver como deve ser a beleza da cidade onde vivo.

*Sven: rapaz estrangeiro que vem substituir os filhos de um casal depois de estes saírem de casa

Tuesday, 10 July 2012

"I'm knitting a sweater"


Na sexta-feira comecei a aprender a fazer tricot: fui comprar uma lã linda e muito fofinha para fazer um cachecol para o inverno, mas antes de começar algo a sério tive de treinar, porque nunca tinha pegado numa agulha daquelas.
Fiz um mini-tapete para passarinhos, cheio de falhas e de laçadas mal dadas, mas quando vi que já conseguia fazer meia dúzia de carreiras seguidas sem me enganar, tive autorização de pegar na minha lã e começar o meu projeto.
Agora tenho passado as tardes a tricotar, com alguns enganos pelo meio, e já se vê o trabalho a ser feito.
E a Izzie tinha razão: tricotar é uma terapia bastante eficienteNão que eu precise de terapia, mas é uma maneira mais útil de passar o tempo do que passar horas à frente do TLC...

Tuesday, 3 July 2012

Primeiros passos nisto do casamento (2) - experimentar vestidos


Comecei hoje a minha investida pelo mundo dos vestidos de noiva e vi coisas tão, mas tão pirosas que não consigo imaginar alguém a voluntariar-se para passar um dia inteiro com aquilo vestido.
Para além disso, a primeira coisa que me fizeram foi enfiar-me um saiote de arame e tule para pôr por baixo dos vestidos. E a primeira coisa que eu fiz foi tirá-la, depois de ver que ficava a parecer um cupcake de baunilha.
O primeiro vestido que vesti emocionou-me um bocadinho, apesar de não ser aquilo que eu queria, mas rapidamente a sessão passou a ser mais natural do que estranha.
E gostei de ver-me ao espelho.

Wednesday, 27 June 2012

Primeiros passos nisto do casamento - o vestido


Comecei, na semana passada, a folhear revistas com vestidos e quintas para casamentos, mas muito calmamente para não me assustar já e decidir fazer mas é uma festa informal na Pizza Hut. Logo na primeira ou segunda revista, os meus olhos fixaram um vestido e não queriam, por nada, largá-lo.
Quando ontem peguei em mais um par delas, dei por mim a pensar, a cada vestido que via, mas o outro é mais giromas a parte de cima do outro é que é como eu quero; mas os apontamentos do outro são muito mais bonitos do que os deste.
Acho que assim, de um momento para o outro, me apaixonei por aquele que poderá vir a ser o meu vestido de noiva.

Friday, 22 June 2012

O bom de ser turista (2)


Comprar uma data de recordações e prendas para quem fica cá à minha espera e distribuí-las entre sorrisos.
Para mim trago sempre mais um ou dois ímanes para a coleção.

Thursday, 7 June 2012

O Exótico hotel Marigold


Uma história de amor perdida e recuperada.
Uma história de um amor perdido e uma história de um novo amor.
Uma história de um amor proibido.
Uma história de um amor desfeito.
Uma história de um amor que nunca existiu.
Uma história de um amor por filhos de outros.
Uma história de um amor sexual e sensual.
Um sonho impensável e um amor de mãe/filho.
O Exótico hotel Marigold, para além de ganhar pontos extra pelo sotaque inglês, é um filme fantástico cheio de humor, de comoção e de reflexões sobre a vida, que nos ajuda a deixar aquilo que temos de ser e a tentarmos ser o que queremos ser. Em jovens ou na terceira idade.

Monday, 28 May 2012

Muito mais do que apenas azul e branco


As vistas que os vários edifícios e pontos altos que a cidade do Porto oferecem são quase todas maravilhosas. Mas no sábado apercebi-me de que a vista sobre o Porto é ainda mais fantástica.
Sentei-me na esplanada do hotel Yeatman, em Gaia, a beber um carioca de limão enquanto assistia aos efeitos do pôr do sol sobre o lado de cá do rio e deliciei-me com o que via: as luzes da Ribeira a refletir nas águas frias do Douro, o sol a fugir por entre os vários edifícios (modernos e antigos), os carros a deslizar pelos mais variados caminhos e, a parte mais bonita que estas duas cidades partilham, as pontes iluminadas e imponentes a dominar a paisagem e a obrigar os olhos de qualquer um a pousar em si, a admirá-las e a apaixonar-se, uma vez e outra, pelo Porto.

Monday, 14 May 2012

Querida primavera...


Aproveitei o fim de semana para voltar a usar roupa fresca, para trazer as sandálias para mais pertinho de mim, para inaugurar a temporada de caipirinhas no Molhe, para passear nas rochas e para limpar do carro as lágrimas do inverno.
Adoro estas noites quentes que cheiram a todas as flores que vão desabrochando e que só pedem um casaco de malha ou uma écharpe, e estas tardes fenomenais em que qualquer passeio, por mais pequeno que seja, parece ser o melhor de sempre.
Já planeei os meus próximos fins-de-semana e decidi que este meu ano vai ser cheio de praia. Estou pronta!

Monday, 7 May 2012

Trabalhar para o bronze


Passei o meu sábado a passear pelos prados e jardins de Serralves. A primeira tentativa de apanhar sol saiu um bocado furada quando me deitei na relva e uma colónia inteira de formigas decidiu colonizar o meu cabelo e os meus braços.
A segunda tentativa consistiu em sentar-me apenas num banquinho de madeira durante cerca de quinze minutos, a aproveitar o bocadinho de sol de fim de tarde que já ameaçava despedir-se sem piedade. Foi agradável mas curtinho.
No dia seguinte quando fui tomar banho reparei que fiquei com uma ligeiríssima marca da pulseira no pulso. Eu, que quando chego ao fim de um verão dedicado exclusivamente a trabalhar para o bronze, estou da cor que as pessoas normais têm no início do verão.
Seja como for, não me queixo. Pode ser uma promessa de que este ano vou ficar morena como qualquer pessoa que não seja da cor da cal.

Thursday, 3 May 2012