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In other words...

Tuesday 31 January 2012

Voltei

Durante a semana que passou senti muito frio na rua e senti muito calor dentro de casa, vesti casacos quentes, luvas e gorros e vesti bikinis, andei imenso e refastelei-me na água quentinha termal, apanhei neve durante várias horas e fui brindada com sol durante uns minutinhos, arranhei umas palavras numa língua que ainda não me dediquei a aprender (com muita pena minha), comi bem e contei e ouvi histórias pela noite dentro. Mas, sobretudo, matei as saudades todas, que era isso que ia lá fazer.
No regresso, como tinha comprado roupa, tinha 200g a mais na mala de mão, pelo que a hospedeira ia tendo um colapso e guinchou-me que não, não podia ser de maneira nenhuma. Tirei duas peças de roupa, pu-las no chão, voltei a pesar a mala, enfiei de novo as peças de roupa na mala e embarquei. A chamada lógica da batata no seu esplendor.
Mas voltei com o coração mais reconfortado, à espera da próxima troca de visitas.


Thursday 26 January 2012

Dilemas de ferias

Ontem passei o fim de tarde nas compras e trouxe comigo aquilo que me pareceram ser mais de dois quilos de roupa. O meu dilema vai ser meter isso tudo na mala, quando tiver de regressar, no domingo. 
Acho que vou entrar no aviao tipo chourico...

Monday 23 January 2012

Sweet monday


Por cá ando, entre passeios pelas montanhas e estadias em termas para relaxar.
Tenham uma boa semana!

Sunday 22 January 2012

Até já!


As malas estão feitas e já só faltam as últimas coisinhas que se põem mesmo à última. Os cachecóis, gorros e luvas já sabem que vão entrar em ação daqui a nada e os nervos devido à viagem de avião (que, ao menos, é curtinha) começam a fazer-se sentir.
Logo à noite aterro num aeorporto que me tem visto muitas vezes nos últimos quatro anos para passar a próxima semana num sítio que vou conhecendo como se fosse a minha casa.
Adoro poder matar saudades das pessoas de quem gosto.

Saturday 21 January 2012

E por falar nisso...


Sabiam que a mesma rapariga que faz de Lisbeth, um espírito tão negro e revoltado que a impede de sorrir, é, na verdade, a Rooney Mara sorridente e de cabelo claro das fotografias em baixo?


Os homens que odeiam as mulheres

Quando o rapaz na bilheteira me disse que ah, o filme demora duas horas e cinquenta minutos caiu-me o queixo ao chão, mas fiquei feliz por o meu esforço de ter ido mais cedo ter compensado, permitindo-me não só arranjar bilhetes como arranjar bons lugares.
Três horas muito emocionantes depois, durante as quais dei por mim duas vezes a pensar isto ainda não pode ter chegado ao fim, três horas demoram muito tempo a passar, digo que Os homens que odeiam as mulheres vale muito a pena pela história, pelas personagens, pelo mistério, pelo suspense extremamente bem construído e pela realização. Adorei a história da rapariga, o quão complicada ela é e a forma como a relação entre ela e o jornalista confere qualquer coisa extra à vida dela, sem o cliché de a tornar numa pessoa melhor e completamente diferente.
Só não me convenceu a parte em que algumas personagens falavam inglês com um ligeiro sotaque sueco, mas mal consigo esperar pelos próximos dois filmes.

Thursday 19 January 2012

O sorriso depois das lágrimas

Quando uma pessoa está mal porque sofreu um desgosto amoroso, porque lhe morreu alguém ou por outros dissabores da vida, deve dar-se a oportunidade de ter um tempo para se sentir triste, para chorar, para maldizer quem ou o que lhe provocou tamanha mágoa. Deve dedicar um tempo a sentir-se miserável, a ter pena de si mesma e a ignorar os outros, focando-se nas suas lágrimas.

Mas deve deixar e aceitar que esse período de luto vai terminar, eventualmente, e tratar de seguir em frente e ser feliz. Sim, é muito mais fácil dizer do que fazer, mas só com uma atitude positiva é que o ritmo da vida vai voltar a arrancar, embora lentamente, até se aproximar daquilo que era antes. Uma perda traz sempre uma mudança inerente em cada um, mas temos de saber encarar-nos depois dela. Não vale a pena fazer o contrário, entrando numa negação profunda, rindo às gargalhadas e indo dançar todas as noites, e, passados uns tempos, quando a ficha cair, deprimir durante meses a fio. É inútil prendermo-nos indefinidamente à trizteza e ao luto.
Quase tudo tem um tempo e um prazo de validade. Se já há alguma coisa que nos deita para baixo, não acho que seja suposto deixarmos que esse único elemento tome conta de nós e do nosso futuro, arrancando-nos para sempre o sorriso da cara, calando as nossas palavras simpáticas e bem-humoradas e desenhando lágrimas perpétuas nas rugas dos nossos rostos.
É preciso saber ser feliz, mesmo depois de o nosso mundo desabar.


Wednesday 18 January 2012

Ter estilo é isto

Fotografia daqui

Emma Stone num vestido Lanvin, na after-party dos Globos de Ouro. Podia ter ficado com um ar apagado e sem cor, mas conseguiu dar-lhe vida.

Saturday 14 January 2012

Pequeno-almoço

Quando acordei, já tarde, depois de ter sonhado com uma mesa cheia de bolos e de doces, ele já tinha saído para passear e para fazer uma data de coisas. À minha espera estava um croissant de chocolate que dividimos enquanto víamos desenhos-animados.


Serões exclusivamente a dois

Gosto de fins-de-semana recheados de saídas com amigos, de passagens por bares e por cafés, de beber um copo na baixa e de ir encontrando mais amigos e conhecidos. Mas também gosto, sobretudo no inverno, de noites tranquilas e caseiras, enfiada no pijama e escondida entre o sofá e a manta, a ver séries ou filmes depois de jantar com calma. Serões assim que não cansam o corpo, que consolam e que confortam aquilo que a semana tratou de abalar são ótimos mimos para a alma e para a cabeça. 
Conversamos, rimos, brincamos, conversamos mais um bocado, partilhamos ideias sem sentido, ouvimos música e deitamo-nos a ler até o sono nos fechar os olhos. Mas mesmo naquele limbo entre a consciência e o sono profundo ainda nos saem palavras soltas que tentam assegurar-se que cada um de nós vai dormir bem.

Thursday 12 January 2012

Keep calm and read my blog (2)

Não sei o que é que me levou a ler o Shiuuuu... Provavelmente foi um link ao acaso num outro blogue qualquer. O que sei é que mal lá fui parar li um segredo atrás do outro, ri com alguns, comovi-me com outros e choquei-me com dois ou três. Adoro que seja atualizado várias vezes ao dia, que tenha tantas histórias de vida diferentes e que seja um sítio onde quem quiser pode confessar ao mundo os seus mais íntimos pensamentos sem que ninguém mais saiba de quem se trata. Claro que corre o risco de receber respostas ríspidas e de ser criticado, mas o que mais lá vejo é gente a apoiar, a incentivar para que esse segredo deixe de ser segredo ou que deixe de existir.
E é por achar que uma coisa tão simples consegue mudar tantas vidas para melhor que acho que este blogue merece ser lido.

Wednesday 11 January 2012

Sonho com...

 Um de cada.

Uma vespa rosa clarinha

Uma Volkswagen pão de forma, de preferência azul bebé

É verdade

Isto acontece-me bastantes vezes: posso achar a piada engraçada, mas esboço só um sorriso de praxe se não gostar da pessoa que a contou.
Não consigo não gostar e fingir que sim, mas evito sempre ser malcriada e estragar os ambientes.

Tuesday 10 January 2012

Queres vir lavar os dentes comigo?


No mundo televisivo há uma ideia generalizada de que pelo menos uma conversa sensual ou séria tem de acontecer enquanto uma das personagens lava os dentes. E como há pouca coisa menos sexy do que ter pasta de dentes espalhada pela cara e a escorrer pelo queixo, decidiu-se contrapora ideia feita de que os dentes só se lavam bem com a colaboração entre uma escova boa e alguma quantidade de pasta dentífrica.
Se fosse eu atrás das câmaras optaria por algo mais à frente, como um flirt enquanto se palitam os dentes, ou uma conversa séria durante a depilação.

Sunday 8 January 2012

Há coincidências

Não sei muito bem se existe um destino, mas sei que acontecem muitas coincidências na minha vida que não sei explicar.
Hoje, como estava um solzinho maravilhoso, decidi ir com o meu namorado passear para a Foz. Ao fim de uma data de tempo lá conseguimos estacionar, porque toda a gente deve ter tido a mesma ilustre ideia, e, já lá em baixo de tudo, decidimos atravessar para o lado do mar. Enquanto o semáforo não mudava, pus-me a ler um dos muitos avisos escritos nos passeios, junto às passadeiras, onde apelam para a quantidade de vítimas de atropelamentos e fiquei a pensar um bocado nessa questão.
Entretanto o semáforo virou, vermelho para os carros, verde para os peões, comecei a atravessar e as pessoas do outro lado também. De repente, e a cena aconteceu a uma velocidade louca que nem deu tempo para perceber muito bem o que se estava a passar, um carro cujo condutor não viu que estava vermelho travou a fundo (daquele travar que faz imenso barulho, porque o carro ainda vai a deslizar sem rodar os pneus) e atirou uma mulher pelo ar. Por um triz, e ainda não sei muito bem como, não bateu na criança que estava ao lado da senhora, mas se o tivesse feito, os estragos teriam sido muito maiores e mais graves do que um salto estragado e uma perna dorida.
Fiquei completamente atordoada, com os joelhos a tremer, e só dizia Eu estava a ler aquela merda no passeio!, enquanto o meu namorado me respondia, como se eu fosse uma criança É que mesmo quando está verde para os peões é preciso olhar para os carros. O que é verdade: na estrada, qualquer segurança é, pelos vistos, pouca. E é impressionante como uma simples tarde agradável mandou uma pessoa para o hospital e envolveu outra em problemas legais.

Saturday 7 January 2012

Informático-excluída

Por razões alheias às minhas preferências, passei estes dois últimos dias sem acesso a um computador, o que não só me levou demasiadas vezes à questão como é que alguém vivia sem um computador?! como me impediu de aceder ao blogue.
Prometo, portanto, que agora regresso em força, para pesar de muitos.

Wednesday 4 January 2012

Amigos, amigos...


Às vezes, por amizade verdadeira, temos de ouvir coisas que magoam e calar, porque sabemos que se respondermos vamos ofender o outro que falou de cabeça quente. Servimos de saco de pancada, de despeja-emoções, e temos de decidir quando abrir a boca e quando guardar as palavras para nós. É preciso sabermos quando devemos ser sinceros e quando é suposto concordarmos em tudo, anuir e dizer tens toda a razão, mesmo quando não é o que achamos.
É muito mais fácil ser amigo quando as pessoas à nossa volta estão bem, quando é para a galhofa e para dar gargalhadas, quando não há preocupações e não é preciso falar de coisas sérias.
Mas quando a vida vira de pernas para o ar, a nossa amizade é posta à prova. E eu não sei lidar com isso. Não gosto de mentir, de concordar quando discordo, de fingir que aceito todas as atitudes quando acho que são erradas. Mas menos ainda gosto de dar a minha opinião sincera, dar conselhos genuínos que acho que contribuem para a felicidade dos meus amigos e ouvir respostas tortas do outro lado, sentir que me falam com duas pedras na mão, mesmo quando pedi para não me meterem no meio das confusões.
Ser amigo de alguém implica estar sempre lá, de braços abertos e ouvidos prontos a acolher tudo o que nos quiserem dizer, mas exige, nalgumas situações, que se seja o máximo da tolerância e da compreensão, porque sabemos que, numa situação normal, aquelas mesmas palavras nunca seriam dirigidas a nós.
Mas às vezes... ser amigo dói.

Tuesday 3 January 2012

Isto é que eu não acho nada bem!


Então agora o Ryan decidiu colar-se à pãozinho-sem-sal da Eva Mendes? Eu não o quero para mim, que já tenho o meu príncipe encantado, mas prevêm-se muitas revoltas por esse mundo feminino fora.
Imaginava-o com uma mulher bem mais gira, tipo a que contracena com ele no Drive, ou a Emma Stone, mas, assim sendo, ao menos que sejam muito felizes.

Os meus amigos anónimos

Volta e meia abro o blogue e tenho para aqui um comentário de um(a) ressabiado/a que decidiu implicar comigo e corrigir-me quando me engano a escrever alguma coisa. Caro anónimo, agradeço-lhe imenso a atenção, mas da próxima vez pode ser um bocadinho menos antipático?
Não sei se já experienciou escrever num computador e, com a rapidez aliada ao não olhar para as teclas, esquecer-se de uma letra, ou trocar uma letra por outra, mas é algo que acontece bastante frequentemente. A mim, pelo menos, acontece. E acredite que sei escrever bem (agora menos, que ainda não sei aplicar o acordo ortográfico a cem porcento). Portanto se não tem nada mais simpático para dizer, vá antes dar uma voltinha ao bilhar grande. Diz que lá há muitas coisas interessantes para as pessoas chatas fazerem.

Monday 2 January 2012

Estômago?

O ano ainda agora começou e acho que já não preciso de comer mais nada até 2013. Os dois dias do Natal (fora todos os jantares extra) e os dois dias da passagem de ano são um descalabro onde se come de tudo sem ter em conta as calorias, o colesterol e os enjoos que se lhe seguem.
Estou, portanto, em modo dieta para não cansar demasiado o estômago e para ver se ele começa a colaborar comigo.