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In other words...

Sunday 29 April 2012

O F.C. Porto de antes


Na altura do Deco e do Mourinho eu ficava presa à televisão quando havia um jogo do Porto, festejava as vitórias e sabia de cor o nome de cada um dos jogadores.
Entretanto o Deco e o Mourinho abandonaram-me e eu já nem sequer sei quando há jogos do Porto, nem sei o nome de nenhum jogador, porque não há nenhum que se compare ao Deco, nem nenhum treinador que se compare ao Mourinho.

Não deixei de sorrir quando hoje fui informada de que o Porto é bicampeão, mas o meu pensamento voou imediatamente para as buzinadelas e o sorriso desvaneceu-se. Espero que os adeptos sintam tanto a falta do Deco e do Mourinho como eu, que não consigam manter o nível de entusiasmo ao longo da noite.


Saturday 28 April 2012

As entrevistas de emprego deviam ser mais criteriosas


Quando entramos numa loja, daquelas que têm prateleira até cima a que uma pessoa da minha altura não chega minimamente, nos dirigimos à primeira empregada para, por favor, nos encontrar um determinado tamanho e ela nos responde: só temos o que está à vista, vemos logo que a mulher tem tanta vontade de trabalhar como eu de arrancar dentes a frio.
Mas quando insistimos e esclarecemos que só conseguimos ver as prateleiras de baixo e ela, sem olhar, nos atira com: o que está em cima são só tamanhos grandes, e, ainda por cima, cheira imensamente mal da boca, apetece-nos esbofeteá-la ali mesmo.
Como não sou uma pessoa violenta, sorri-lhe sarcasticamente e agradeci: obrigada pela sua ajuda, foi meeeesmo útil!
Mas tenho dúvidas de que a senhora tenha entendido o meu sarcasmo.

Thursday 26 April 2012

Ouch...


Todos os santos dias faço desporto durante uma hora e meia sem parar e sinto-me sempre ótima. Ontem passei meia dúzia de horas a montar uma cama e nem consigo mexer-me: doem-me as costas, os joelhos e as pernas, nem sei bem porquê.
Em compensação, o colchão é bom bom bom!

Wednesday 25 April 2012


Liberdade para se falar sobre o que se quer, como se quer, onde se quer e com quem se quer. Liberdade para emigrar ou receber imigrantes. Liberdade para escolher quem nos governa. Liberdade para dizer bem ou dizer mal. Liberdade para exigir mais e melhor. Liberdade para escolher viver com o namorado, não estando casados. Liberdade para decidir ir ou não à igreja. Liberdade para viver intensamente os jogos de futebol, ou para nem sequer pensar nisso. Liberdade para ouvir fado, ou optar por um outro estilo qualquer. Liberdade para ter opções, para pensar. Liberdade para sermos donos da nossa vida. Liberdade para viajar. Liberdade para nos sentirmos livres, sem medo, sem perseguições, sem prisões injustamente justificadas, sem desconfiança.
Liberdade para pensarmos no cravo e lembrarmo-nos do seu simbolismo: uma revolução do povo, quase sem sangue, que marcou a mudança para um Portugal melhor, democrático, para todos.

Tuesday 24 April 2012

Compras de verão


Comprar roupa fresca, com cores alegres, que já sabemos que vamos combinar com umas sandálias e com um gelado num fabuloso dia de sol ao pé da praia, só faz desejar mais que o tempo ande rapidamente para a frente e que voltemos a ter o verão do qual já tivemos uma pequena amostra há um mês atrás.
No entanto, e porque amanhã é feriado, passei pela W52 e não resisti a trazer algumas peças dessas, que fazem sonhar com o mar, com passeios na montanha e com pique-niques no jardim.
Agora só preciso mesmo que a chuva desande daqui para fora e que o sol venha dar-nos beijinhos.

Sunday 22 April 2012

"Ai, coisinha boa"


Ultimamente tenho vindo a desenvolver uma forte sensação de desconforto/ódio com o caminho que tenho de percorrer a pé desde minha casa até à estação de metro mais próxima. Não sei por que razão, mas todos os homens nojentos se encontram reunidos ao longo deste percurso.
Na sexta-feira a coisa foi mais flagrante: numa caminhada de dez/quinze minutos, para além dos olhares nada indiscretos, ouvi uns cinco ou seis comentários daqueles que me deixam bastante enojada e desconfortável, proferidos por homens que têm idade para serem meus pais ou, mesmo, meus avós.
À noite, quando estava a desabafar com o meu namorado o facto de os homens portugueses serem muito porcos, contei-lhe que um deles me perguntou bem alto, no meio de uma avenida cheia, se eu queria ir para casa fazer sexo com ele. O meu namorado riu-se e respondeu-me que era porque me consideravam gira, que se eu fosse feia não diziam nada.
Foi a minha vez de rir e de responder:
- Isso era fácil. Assim bastava-me ir a fazer cara de bisonte e a tirar macacos do nariz o caminho todo e não precisava de ouvir nada daquilo. Mas eles não passam do pescoço para cima.
Olhar até se tolera, embora preferisse que disfarçassem um bocadinho, mas podiam fazê-lo de boca fechada, guardando todas as imagens tenebrosas para eles mesmo. É que eu não tenho culpa de ser grande naquela zona e, acreditem ou não, quando opto por não usar gola alta, não quer dizer que tenha tirado o dia para provocar o sexo masculino.

Missão cama


E como não é só de produtos de higiene que vive o Ikea, ontem passei lá o dia para comprar uma cama. Já estava tudo estudado há algumas semanas, pelo que, teoricamente, seria ir só à zona de exposições, anotar o corredor e a secção de cada item, correr quase até à saída, pegar nas coisinhas e vir embora.
Na prática foi um bocado diferente... Optei por passar em duas ou três lojas à procura de um bikini e fiz o meu namorado sofrer durante os 45 minutos em que experimentava vários modelos e lhe pedia para ir pedir outro tamanho, outro modelo, outra cor e por aí fora.
Quando, finalmente, começámos a missão cama é que nos apercebemos de que devíamos ter entrado pelo fim da exposição diretamente para as camas, em vez de termos dado a volta toda... Acabámos a deitar-nos em cima de uns quatro ou cinco colchões diferentes daquele que tínhamos escolhido, e elegemos um diferente que não cabia no nosso carro.
Por fim fomos buscar a cama e, passadas quatro ou cinco horas do momento em que entrámos na loja, viemos embora com quatro caixas gigantes e eu muito desconfortavelmente sentada no carro.
As dores nos braços e nas costas eram tantas, que as caixas lá continuam fechadinhas no chão do quarto à espera de merecerem alguma atenção.

Friday 20 April 2012

Uma relação muito trabalhosa


O meu cabelo é como a minha filha difícil. O meu plano de vida para ele era que fosse liso, escorrido, obediente e fácil de tratar. Resultou no oposto: encaracolado, com trejeitos e vida próprios e bastante trabalhoso.
Portanto, passei grande parte da minha vida à procura do melhor champô para ele, mas fui-me desiludindo sempre: uns prometiam hidratar-lhe as pontas e secar a raiz, faziam exatamente o oposto; outros propunham-se a aclará-lo, mas eu nunca notava diferenças; outros ainda tinham um cheiro enjoativo; alguns, e não eram poucos, custavam mais do que me apetecia pagar.
Um dia, já há alguns anos, quando estava na saga das compras de mobília para a casa, reparei que o Ikea tem uma secção de produtos de higiene. Calhou mesmo bem, uma vez que tinha deixado o meu stock caseiro acabar. Comprei um champô e um amaciador que não prometiam nada, cheiravam divinamente bem e vinham numas embalagens de meio litro por um preço mínimo.
O melhor foi depois de os ter experimentado e verificado que ambos cumpriam perfeitamente as suas funções de me deixar o cabelo bem lavado, macio e a cheirar otimamente.
Desde aí entro um bocadinho em desespero quando vejo o meu armazenamento quase no fim e acho que não tenho tempo de voltar ao Ikea (fica um bocadinho fora de mão para ir assim de um momento para o outro), mas acaba por correr tudo bem.
A verdade é que nunca gostei tanto do meu cabelo como agora. Já não somos apenas corpo e cabelo... somos quase melhores amigos.

Wednesday 18 April 2012

Facepics


Queridas gentes,
Não vou pedinchar-vos likes na minha página de facebook, nem fazer leiloar prendinhas para conseguir atingir um certo número de fãs. Vou apenas informar que quem estiver interessado em seguir o blog via facebook pode carregar na imagenzinha aí ao lado ou num dos links espalhados por esta mensagem (não há que enganar) e botar um laike.
Quem não quiser, continuamos amiguinhos como em ántes, não nos zangamos, mas também não leiloo prendinhas. Boa?

Novos caminhos


Sempre gostei de ter um projeto em mãos, de acordar e ter um objetivo definido para cumprir e de ter a cabeça constantemente ocupada com algo construtivo. Neste momento estou a desenvolver um romance cujo primeiro parágrafo escrevi no dia um de janeiro deste ano, precisamente sobre as resoluções de ano novo, com o intuito de o transformar num conto. No entanto, olhando para aquelas palavras e para a ideia que transmitiam, achei que tinha potencial para se tornar nalguma coisa mais complexa, mais elaborada.
Apesar de não ter um emprego a tempo inteiro, habituei-me à minha nova e agradável rotina, dominada pelo desporto e pela escrita. Passo as tardes em frente ao computador, com uma manta a tapar-me a mim e ao aquecedor ligado e vou vivendo uma história que não é minha, mas que depende inteiramente de mim para acontecer.
À noite deito-me a pensar no capítulo seguinte, sorrio e adormeço com vontade de que amanheça rapidamente, porque, numa outra dimensão, há um grupo de personagens que precisa da minha cabeça e das minhas mãos para seguir em frente.

Tuesday 17 April 2012

O mundo ideal

Sempre disse isto:


Por mim era assim mesmo, todos os dias. Só dispensava os abracinhos.
Aliás, eu evito falar antes de, pelo menos, ter bebido o meu café matinal.

Tudo em um

Cada vez mais as pessoas vivem em espaços pequenos, seja porque a renda de um T1 é menor do que a de um T3, seja porque uma casa partilhada com mais gente acaba por ficar mais barata. A verdade é que sobretudo as pessoas mais jovens têm um espaço limitado para viver, onde o escritório, a cozinha e a sala se confundem num só.
A empresa de design Core77 sabe disso, por isso criou mobília extensível que permite que um sofá dê lugar a um beliche, ou que uma mesa de café se transforme em cama com mesinha de cabeceira.
Não me importava de ter um lugarzinho pequenino para viver, desde que tivesse esta mobília comigo.

Monday 16 April 2012

O primeiro olhar


Lembro-me com toda a clareza de tudo o que fiz há precisamente quatro anos.
Saí de casa para ir passear sozinha pela minha cidade, como tantas vezes fazia sem me cansar. Não fui a nenhum sítio turístico nem emblemático, mas deambulei por algumas das minhas zonas de eleição. Antes de me enfiar no metro de regresso a casa parei numa das ruas menos carismáticas e de que a maioria das pessoas foge mas que eu adoro, para comprar um crepe. Fui retida pelo rapaz solitário que me atendeu e que tentou à viva força que lhe desse o número de telemóvel. Lá consegui fazê-lo acreditar na minha mentirinha de que não tinha nenhum número para lhe dar naquele momento e, ainda assim, ele desenhou com a espátula um coração na nutella dentro do crepe (algo bastante estranho e assustador).
No regresso a casa, já com a noite a espreitar, passei por uma adulta mais baixa do que eu e sorri de orgulho. Lembro-me do cheiro da zona em que morava e sei de cor o caminho desde a porta até à minha residência, cuja imagem está nitidamente gravada na minha memória.
Entrei no meu quarto e fui arrastada sem hipótese de recusa para um vernissage que se prolongou pela noite dentro com música, exposições e comida. Ele juntou-se-nos pouco depois, sentou-se no lugar vago ao meu lado e foi a primeira vez que o vi conscientemente.
Podíamos não ter encontrado nenhum interesse em comum, nem ter passado a noite toda a conversar por entre sushi e pastéis de nata, mas se assim fosse... hoje não estaríamos juntos há quase quatro anos.
Os meus passeios pela minha cidade passaram a ser feitos a dois e souberam-me muito melhor do que os anteriores.

Sweet Monday


Sorriam muito, especialmente quando tiverem vontade de gritar e de mandar tudo àquela parte.
Boa semana!

Saturday 14 April 2012

A lot like love


Quando acabei os exames nacionais, há quase um século atrás, peguei em duas das pessoas mais importantes da minha vida na altura e ofereci-lhes bilhetes para o filme A lot like love.
Gostei muito do filme, mas gostei especialmente do seu simbolismo naquele dia em que, finalmente, me livrava dos apontamentos, dos livros e dos estudos intensivos para tentar fazer as minhas notas corresponder às minhas expectativas.
Desde então tenho ouvido imensas vezes esta música, embora admita que é um bocadinho deprimente. Sei-a de cor e lembro-me sempre daquele momento em que estávamos os três sentados à porta do centro comercial a partilhar a sobremesa.
Agora está a dar esse mesmo filme no canal Hollywood e eu estou a revê-lo, especialmente porque gosto cada vez mais do Ashton Kutcher e porque é bom ter ao meu lado exatamente a pessoa que quero, sem nunca ter tido a sensação de ter deixado a oportunidade ou o tempo passar.

Thursday 12 April 2012

Eles não são todos iguais


Quando uma mulher, perante uma deceção da parte do seu respetivo, encolhe os ombros e, num esgar de vergonha, comenta: Homens..., é porque naquele homem em específico há qualquer coisa que não está bem.
Eles não são todos iguais, embora seja essa a desculpa preferida da maior parte das mulheres para qualquer coisa que não saibam explicar, tal como nós não somos todas iguais. Têm algumas coisas em comum (afinal, são seres humanos do sexo masculino), mas cada um é um ser individual.
Até hoje nunca soltei nenhum comentário assim. Quando muito digo é mesmo típico do meu namorado, porque, de facto, ele tem algumas respostas orais ou comportamentais que são características da sua pessoa, mas ou ele é mesmo uma pessoa única, ou então não sei qual a razão para ele não ser igual a todos os outros.
E acho triste quando uma rapariga/mulher, de cada vez que fala do seu namorado/marido, faz um comentário deste tipo. Fico sempre com a sensação de que não vive uma relação feliz e precisa de justificar aos outros as atitudes dele com que não concorda.

Wednesday 11 April 2012

Keep calm and read my blog (6)


Há uns anos, numa daquelas aulas em que não se faz nada do que se deve e se passeia por toda essa internet fora, uma colega minha falou-me do Singularidades de uma ruiva que, de certeza, não precisa de apresentações. Não conhecia, admito, mas fui logo procurá-lo. Na altura os gifs estavam na ordem do dia daquele blog (mais do que agora) e fartei-me de rir com quase tudo o que ela tinha escrito.
Adoro o sentido de humor da autora, embora saiba que nem todos o compreendem/aceitam. Não conheço, na vida real, ninguém como a Miss Murder, mas tenho pena.
Numa altura em que o que mais há é gente crítica, com pseudo-pedantismos, wannabes inspirados em outros wannabes e tantas outras personagens do género, ler o Singularidades de uma ruiva é uma lufada de ar fresco cheia de humor e muito mais bem escrito do que a maioria dos textos da autoria dos supra-citados.

Tuesday 10 April 2012

Apetites olfativos


No domingo de Páscoa trouxemos connosco um grande pedaço de pão-de-ló e um ainda maior de pão doce que temos torrado todos os dias. A casa fica com um cheirinho tão acolhedor, que me dá sempre vontade de ir fazer só mais um par de torradas, pegar num chá e enfiar-me debaixo de uma manta a ler.

Não tentem isto em casa!


Depois de estudar afincadamente e durante longos meses vários vídeos sobre o tema, decidi experimentar cortar as pontas do meu cabelo em casa. Cabelo quase ainda a pingar todo penteado para a frente, juntá-lo como num rabo de cavalo baixo, tesoura na mão e cortar tudo ao mesmo nível.
Na teoria é uma ação muito simples, os cabeleireiros fazem-na todos os dias, várias vezes e em cabelos diferentes, mas quando é alguém completamente inapto para a coisa, como eu, e quando se trata de alterar o comprimento do próprio cabelo, a situação torna-se complicada.
Escolhi fazê-lo sofrer apenas uns milímetros a que dei umas ligeiras facadinhas. Caíram uns mini montinhos de cabelo que se seguravam facilmente entre dois dedos e desisti.
A vantagem de ter um cabelo tão comprido e tão ondulado como o meu é que qualquer defeito não se nota. Ainda assim, tomei a decisão de o entregar às mãos competentes de uma profissional, já no sábado.

No supermercado...


Paramos uma senhora que por lá andava a trabalhar, para lhe perguntar se tinham ovos. A senhora olha-nos com um olhar profundo de quem vai confessar alguma coisa íntima a alguém num corredor cheio de gente estranha e diz exageradamente alto, com os olhos esbugalhudos:
- Ovos só no cu da galinha!
Com pequenas coisas destas, as pessoas que trabalham num estabelecimento público vão-se sentido felizes ao longo de um dia de trabalho.

E assim consegui que, em quatro posts, três fossem sobre ovos.

Monday 9 April 2012

Sweet monday


Para aqueles que regressam ao trabalho e para os que nunca o deixaram.
Boa semana!

Saturday 7 April 2012

Bolos sem ovos


Depois de tanto tempo privado de comidinha boa, o meu namorado pediu-me para fazer leite creme para ele comer depois de jantar. Mas aconteceu que, privada de casa durante tanto tempo, eu deixei a única caixa de ovos que cá tinha passar o prazo (só por um dia, mas com os ovos sigo à risca), por isso fomos procurar receitas de bolo de banana sem ovos.
Finalmente lá encontrámos a vencedora, mas não dava nada por ela, especialmente porque já não tínhamos fermento, mas a verdade é que ao fim de meia hora a casa ficou a cheirar docemente a banana e o bolo sem ovos ficou bastante bom. O melhor de tudo é que foi muito simples e rápido de fazer.
Vou passar a experimentar todas aquelas receitas que leio e que acho, à partida, que não podem resultar em nada bom, especialmente porque não incluem ovos.

Friday 6 April 2012

Caça aos ovos


Quando era pequena, todos os anos, na manhã de Páscoa, fazia uma caça aos ovos de chocolate pela casa fora. Entretanto deixei de ligar nenhuma a este feriado e a limitar-me a emborcar até encher a mula com ovos moles, chocolates e pão-de-ló de Ovar apenas porque estão mesmo ali à mão.
Mas quando tiver criancinhas quero fazê-las seguir pistas para encontrarem os ovos escondidos, como eu fiz. É que para além de ser uma atividade divertida, no final vai haver uma distribuição desigual dos tesouros pelas (três) crianças, pelo que acabará por ser, também, um exercício de partilha.
A parte mais difícil será a gestão da quantidade de ovos ingerida por dia, mas eu depois penso nisso.

Wednesday 4 April 2012

És demasiado boazinha


Não temos todos a mesma opinião em relação às pessoas que fazem parte, ativa ou passiva, da nossa vida, mas, seja como for, não precisamos de concordar em tudo. A verdade é que eu tento gostar sempre de toda a gente que me rodeia até ter verdadeiros motivos para pensar de outra maneira. É por isso que me irrita imenso quando alguém me diz que não gosta mesmo nada de pessoa X, ao que eu respondo que não tenho nada contra a personagem em questão e o meu interlocutor remata com ah, mas isso és tu, que és demasiado boazinha.
Primeiro, não sou. Não sou ingénua ao ponto de achar que toda a gente no mundo é adorável, mas também evito encontrar defeitos em toda a gente logo ao primeiro contacto.
Para além disso, este comentário soa-me sempre a um insulto disfarçado de tentativa de abafar os meus argumentos com uma frase condescendente. Só falta mesmo fazerem-me uma festinha na cabeça e despentearem-me, antes de me enfiarem um doce nas mãos.
Acho mesmo que as pessoas que recorrem a observações destas sabem que simplesmente embirram com a pessoa X por motivos que não sabem muito bem quais são, ou de que têm perfeita consciência mas que, ao mesmo tempo, as envergonham.

Monday 2 April 2012

Sweet monday / Orientação vocacional: enfermeira (parte VI)


Finalmente esta aventura no hospital acabou e eu cumpri a minha promessa de não falar do assunto durante uma semana.
Os próximos dias já vão ser muito mais recheados de coisas interessantes do que doze que passaram.
Boa semana para todos!