Depois da minha aventura automobilística debaixo de uma chuva torrencial e no meio de um trânsito brutal, cheguei ao Ikea a tremer por todos os lados e um bocado trôpega mental e fisicamente. A minha missão era simples: pedir as ferragens que faltavam à minha cómoda, pegar nelas e vir embora. Fácil.
Dirigi-me à rapariga que estava atrás do balcão e disse-lhe:
- Bla bla, comprei uma cómoda, bla bla faltam as ferramentas. Não são ferramentas, são as fe... fe... fe...
- Ferragens?
- Isso...
Senti-me um bocadinho parva, mas prossegui:
- E, claro, faltam os parafusos equivalentes. Não, não é equivalentes. É correspetivos.
- Correspondentes? - Voltou a perguntar a rapariga.
Isso...
A esta altura, mais do que parva, sentia-me ignorante e com vontade de me enfiar por um buraco no chão. Ainda ponderei a possibilidade de explicar à rapariga por que é que o meu pensamento estava tão atordoado, mas cheguei à conclusão de que só ia humilhar-me mais, pelo que evitei falar mais do que o estritamente necessário.
3 comments:
às vezes acontece...
Lol
'Ca neeerves' =b
Há dias assim! Ninguém está livre! ;)
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