Nas semanas que antecederam o casamento (já passou um mês!) criou-se um mistério à volta da música ao som da qual íamos entrar o agora marido de braço dado com a mãe, os padrinhos com as madrinhas e, por fim, eu com o meu pai. Dei a pista de que começava por A e as inúmeras sugestões, desde A garagem da vizinha ao Ai se eu te pego, apesar de bem originais, não andaram lá nada perto.
Escolhida há muito tempo, a Adiemus da Enya era perfeita, especialmente porque tem mais de cinco minutos, o que deu tempo suficiente para todas as entradas e para mais algumas peripécias com a cauda do vestido pelo caminho.
Tal como com a música de entrada, queríamos músicas com que nos identificássemos, que tivessem a ver connosco e não com a instituição do casamento, por isso:
Final da cerimónia: You and me always (Wannadies)
Entrada na sala para o jantar: It's always a good time (Owl City com Carly Rae Jepsen)
Abertura da pista (uma sugestão do Dj mesmo no momento): Sway (Michael Bublé)
Corte do bolo: Good life (One Republic)
Para além disso, durante a cerimónia o meu pai na guitarra e o meu tio na flauta transversal tocaram o Ave Maria de Gounod e o LOVE, que foram uns dos momentos mais bonitos: o primeiro deu para a choradeira geral e o segundo deu para uns ligeiros movimentos de costas ao som da música. Duas das madrinhas leram cada uma um poema com o Hallellujah (Rufus Wainwright) como música de fundo.
A maioria das escolhas não foi nada tradicional e o estilo escolhido não foi nada homogéneo, mas eram um reflexo de nós os dois.
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