Maio aproxima-se aí vertiginosamente, sem ter ainda consciência da responsabilidade que tem mas tendo alguma noção que não será um maio qualquer. É o último mês das listas com palavras como catering, fotógrafos, cabeleireiro, quinta ou dj, porque tudo o que há ainda para fazer tem, de uma maneira ou de outra, de ficar feito agora. E, de repente, parece que falta fazer tudo.
Vou ter de aproveitar ainda mais cada hora e meia livre para poder fazer desporto e intensificar a dose, para não poder queixar-me de que não alcancei o meu objetivo; quero aproveitar cada bocadinho de sol para pôr cor na cara, no peito e nas costas; tenho de decidir se ainda posso cortar as unhas ou se já tenho de deixá-las crescer; tenho de tratar das últimas marcações de vestido, cabeleireiro e por aí fora; tenho de decidir todos aqueles pormenores que há um mês atrás pareciam ínfimos mas que agora se apresentam de uma importância soberba.
E, por isso mesmo, vou entrar em maio com os dois pés a caminho do casamento, com três dias seguidos de reuniões e provas. E mal posso esperar pela primeira.