Devemos sempre voltar aos sítios onde fomos felizes, de preferência com uma outra boa companhia e com um novo espírito, para podermos ter uma perspetiva renovadora. Para conseguirmos perceber que mais não são do que lugares onde algo aconteceu, mas onde algo mais pode até acontecer.
O coração dispara, o estômago embrulha-se, a garganta fecha-se e impede-nos de respirar. Mas na segunda vez já dói um bocadinho menos. Na terceira menos ainda e vai chegar um dia em que temos noção de que, apenas porque foi bom, não é perpétuo. E só se não excluirmos esses sítios do nosso dia a dia é que podemos voltar a viver neles momentos felizes, sem termos de preocupar-nos com a sua efemeridade.
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