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In other words...

Saturday, 30 March 2013

Primeiros passos nisto do casamento 18 - a vestimenta do noivo


Há uns tempos contei-vos que ele já tinha arranjado o fato, mas era única e exclusivamente o fato propriamente dito: as calças e o casaco. Tínhamos algumas ideias para gravata e para camisa, mas como ele é uma daquelas pessoas que depois de ter estado uma hora a ver roupa já está a fumegar, deixámos tudo isso para outro dia. Na semana passada entrámos na Sacoor (nunca lá tinha entrado, mas adorei o atendimento extremamente cuidadoso) e saímos de lá com uma camisa e uma gravata que lhe ficam mesmo bem, só ficando a faltar os sapatos.
Fomos ontem tratar disso: entrámos em duas lojas onde ele deu uma volta de meio minuto antes de desistir e passar à Camport (mais uma loja portuguesa onde a qualidade e o atendimento são para cima de exemplares). Dez minutos depois os sapatos, elegantes mas descontraídos, estavam a vir connosco para casa.
E isto torna o nosso casamento inteiramente patrocinado por Portugal: as roupas dele são todas de marcas portuguesas (não foi de propósito), tal como o meu vestido está a ser feito por uma modista portuguesa. A festa também é toda feita pela nossa gente.
Somos uns patriotas.

Wednesday, 27 March 2013

Endometriose - um aviso



A Endometriose é uma doença muito comum que afecta 1 em cada 6 mulheres que estão na idade reprodutora. Cerca de 80% destas mulheres apresentam como principal sintoma a Dor. As restantes 20% apresentam em primeiro lugar infertilidade.

Esta é uma doença feminina socialmente expressiva devido ao impacto que causa na vida da mulher, no entanto, é ainda muito pouco conhecida e divulgada em Portugal. Para além do desconhecimento da sociedade de um modo geral, são poucos os especialistas devidamente qualificados para lidar com esta patologia o que leva a que em média o seu diagnóstico demore cerca de 8 anos.

O endométrio é a parte do revestimento interno do útero que no ciclo menstrual sofre um processo cíclico de regeneração e descamação provocando a menstruação. Quando as células que compõem o endométrio se encontram fora da parte interna do útero e se implantam noutros locais dá-se o processo de Endometriose.

A Endometriose é uma doença progressiva que pode levar ao mau funcionamento de vários órgãos  e provocar quadros de dor muito elevados o que impede muitas mulheres de fazerem a sua vida de forma normal. 

Quando a Endometriose está num estado inicial estas alterações são sentidas com mais intensidade apenas durante o período menstrual, no entanto, com o passar dos anos e o evoluir da doença são muitos os casos em que a mulheres sentem alterações e perdem a sua qualidade de vida antes, durante e após a menstruação.

Sintomas
Dor abdominal
Esta dor pode ser sentida antes, durante e após a menstruação. Na maioria dos casos são dores muito fortes, que causam muito desconforto e que muitas vezes impedem a mulher de estar na posição vertical, sentido necessidade de se "encolher" ou deitar na posição "fetal".

Alterações intestinais
Um dos muitos sintomas da Endometriose são as alterações intestinais. As alterações referidas podem variar entre estados de diarreia e obstipação. São muitos os casos em que os dois sintomas aparecem no mesmo dia, com diferença de poucas horas. Este sintomas são geralmente acompanhados de cólicas fortes. Para além do referido, em algumas mulheres ocorre libertação de muco intestinal que é também muito incomodativo, bem como de sangue nas fezes.

Dor nas relações sexuais 
Infelizmente, o acto sexual nem sempre é sinónimo de prazer. Para muitas das portadoras de Endometriose a dor durante as relações sexuais é bastante comum. A dor profunda e intensa na penetração deve-se essencialmente à existência de tumores de Endometriose no septo recto-vaginal ou nos ligamentos útero-sagrados (ligamentos posteriores do útero). Nas mulheres que também sofrem igualmente de síndrome do cólon irritável a dipareunia é um dos sintomas típicos.
                                                                                                                 
Cansaço extremo
São muitas as mulheres com Endometriose que se queixam de cansaço anormal e injustificado. Um sono pouco reparador que leva a "acordar já cansada", sensação de corpo quebrado e pernas muito pesadas sem um motivo aparente são apenas algumas das queixas referidas pelas pacientes com Endometriose. Existem vários casos em que associada à Endometriose surge a Fibromialgia, não havendo ainda muitos estudos significativos neste campo.

Menstruação Abundante e Irregular
Muitas das mulheres com Endometriose que não tomam a pílula anti-concepcional nem usam qualquer dispositivo, apresentam uma menstruação com um fluxo demasiado abundante que dura vários dias. São também vários os casos em que o período menstrual é muito irregular, chegando a mulher com Endometriose a não menstruar durante dois meses.

Problemas de Rins/ Bexiga
A Endometriose pode também causar alterações ao nível da bexiga e dos rins. Infeções urinárias frequentes, com possível sangramento na urina (hematúria), durante ou fora do período menstrual e dor ao urinar (disúria) são os sintomas mais frequentes. Estes sintomas podem ser acompanhados de febre moderada. Estas alterações são muitas vezes descritas como "peso nos rins". Em casos menos frequentes a endometriose ao invadir os ureteres, pode levar à paragem total e irrecuperável dos rins.

Falta de apetite/Enjoos
Durante o período menstrual para as mulheres que sofrem de Endometriose, é também normal sentir alguns enjoos e perder o apetite. Ambas as alterações podem ser consequência das fortes dores provocadas pelos sintomas anteriormente referidos. 

Infertilidade
Apesar de ainda tão desconhecida a Endometriose é uma das maiores causas de Infertilidade feminina. Muitos são os casos em que a Endometriose só é diagnosticada após a procura da causa da infertilidade. 


Outros sintomas
Para além de todos os sintomas abordados anteriormente, algumas mulheres apresentam ainda barriga inchada, dores/picadas nos ombros, dificuldades respiratórias e ciatalgias.

Ausência de Sintomas
É de salientar ainda que, enquanto a grande maioria das mulheres que sofre de Endometriose apresenta grande parte dos sintomas referidos há uma pequena percentagem que, de forma inexplicável, não apresenta qualquer sintoma.

Para além da dor física as mulheres portadoras de Endometriose apresentam um sofrimento psicológico muito elevado. Sendo esta uma doença desconhecida e pouco valorizada pela sociedade de um modo geral, as suas portadoras são pouco compreendidas pelos seus familiares e amigos. 


São ainda muitos os casos em que estas mulheres para além de viverem com dores agonizantes, se vêm obrigadas a “saltar” de médico em médico na procura de um diagnóstico e de respostas para um quadro que nada tem de normal, como muitos afirmam.

Diagnóstico
A Endometriose pode ser diagnosticada com o auxilio de alguns exames específicos tais como Ressonância Magnética, Clister Opaco ou Colonoscopia, Ecografia Pélvia, entre outros. Normalmente os exames são prescritos tendo em conta os sintomas apresentados pela doente.

Sendo esta uma doença que pode ser controlada quando diagnosticada, seja por via cirúrgica ou medicamentosa, é importante estar atento aos seus sinais, dar-lhes o devido valor e consultar um especialista na doença.  

Monday, 25 March 2013

Conversas ao final do dia (2)


Pergunto-lhe eu, depois do jantar:
- Por que é que decidiste ficar comigo e não com outra pessoa melhor?
Responde ele:
- Então... comecei a gostar de ti.
Eu insisto:
- E depois?
Ele continua:
- Depois passei a gostar mais ainda.
Eu repito:
- E depois?
Ele conclui, muito bem:
- Depois gostei imenso.

O problema de ter vizinhos


Na semana passada começaram as obras no andar que ardeu em setembro e que, por azar, é imediatamente por cima do meu. Para além disso, o prédio não tem o melhor isolamento de som, por isso qualquer barulhinho é ouvido estrondosamente, como se tudo estivesse ligado a microfones extremamente potentes. Assim, todas as marteladas, todos os arrastares e todas as conversas são ouvidos em minha casa de tal maneira que ainda não me habituei e acho sempre que alguém me entrou pela porta dentro. Só depois de ir espreitar a correr mas muito discretamente é que me apercebo de que, para já, ainda estou segura.

Bloglovin

E, já que estamos numa de rede sociais para o blog, tenho também um bloglovin que acabei de criar. O acesso está na barra lateral, mas também está aqui.

Sunday, 24 March 2013

Facespigado

Graças aos homens fixes e experientes que me rodeiam, a pedido de várias famílias já é possível comentar A Espiga de Trigo através do facebook. Só é preciso clicarem na mensagem e aparece essa hipótese. Se quiserem comentar com conta do google ou como anónimos, só têm de abrir o blog (clicando no título) e abrir os comentários.

Para quem não sabe, o facebook é este.

Saturday, 23 March 2013

Mais ou menos feito em casa

Para o jantar de ontem fiz lasanha: comecei por fazer a massa de véspera por ser uma tarefa que leva algum tempo a ficar concluída e não tem mal nenhum ficar a secar de um dia para o outro. Ao final da tarde tratei da carne, pre-cozi a massa e montei as camadas todas na travessa, com uma cama bem espessa de queijo por cima.
Todos elogiaram, mas a certa altura alguém comentou que o bechamel estava espesso demais, ao que eu respondi que tinha sido deitado diretamente do pacote, o que provocou um olhar de espanto e uma gargalhada geral.
Sim, fui a esse ponto: tudo feito em casa e à mão, tirando o litro e meio de molho bechamel. A meta para a próxima é incluir este ingrediente na lista dos confecionados de raiz.

Receita para começar bem o dia


Acordar com uma dor de cabeça brutal que nos faz sonhar que estamos de ressaca por termos bebido demasiado gin é chato e muito desagradável. Mas tudo melhora quando ele vem buscar-nos à cama com beijinhos e um pequeno almoço requintado, preparado para nós.

Friday, 22 March 2013

Portugal é dos pequeninos

Eu não tenciono ser do contra. A sério que não me alimento de ter opiniões que vão ao contrário da maré da opinião coletiva, mas não me choca nada, não me intriga, não me aborrece nem me revolta o facto de o Sócrates vir a ser comentador político. Afinal, o homem foi Primeiro Ministro de Portugal eleito pela maioria dos portugueses (eu não incluída) e mantém se ligado à política, por isso, embora tenha feito muitas asneiras, é mais do que natural que haja quem queira ouvir o que ele tem para dizer. Para além disso, o mundo precisa de opiniões diferentes para formar a sua própria.
Sei que estou sempre a dizer isto, mas paremos de nos chatear com tudo o que se vai passando diariamente, sim? Negatividade e pessimismo enjoam.

Vinde a mim, férias!


Neste preciso instante entrei em férias. Uma semaninha, coisa pouca, que vai passar a voar entre jantares e projetos, mas que me vai saber muito bem, só pelo facto de não ter de acordar de madrugada.
Para já vou só estender a massa para a lasanha de logo à noite e despertar os abdominais enquanto vejo Family Guy.

Wednesday, 20 March 2013

Tive tantas saudades!


A minha prima S. foi embora no dia em que a nossa PrimaVera chegou. Tenho grandes planos para ela, incluindo um dos maiores e mais importantes da minha vida. Acho que, juntas, vamos usar e abusar da nova paleta de cores com que tenciono pintar os nossos dias.

Adeus cabelo comprido (3) - Trança de corda ao lado

Desde que aprendi a fazer esta trança que acho que a minha vida se tornou muito mais simples no domínio capilar. É fácil fácil (do mais fácil que há e pronto já está), fica bonita e, como se quer, afasta o cabelo da cara, dos ombros e da testa e impede-o de andar a esvoaçar ao vento. Como já deu para ver gosto de penteados ao lado, mas desta vez comecei por enrolar o lado oposto ao da trança para evitar ter de prender cabelos rebeldes com ganchos.




Monday, 18 March 2013

O caos em mim - parte dois


Provavelmente por já ser naturalmente desorganizada, no meu dia a dia vou adoptando inconscientemente métodos que me ajudam a superar essa fraqueza, a fim de prevenir a minha queda numa espiral de caos. A primeira coisa que fiz para saber às quantas ando foi arranjar uma agenda que anda sempre comigo e onde anoto tudo o que tenho a fazer e quando e onde tem de ser feito. Adiciono, também, aquelas notas breves que acho que vou conseguir memorizar mas que acabo por esquecer, precisamente para não andar a perder tempo nem a incomodar pessoas com imprecisões que deveriam ter sido evitadas.
Tudo o que seja importante, mesmo que a longo prazo, é escrito na agenda e forço-me a consultá-la sempre que chego ao trabalho ou quando tenho uma reunião, mesmo que ao fim de semana. Agora com isto do casamento tem dado imenso jeito ter todas as dúvidas e respetivos esclarecimentos escritos no mesmo sítio, sem ter de recorrer a mil e um papeis espalhados por aqui e por ali.
Para além disso, não faço planos em cima da hora. Simplesmente não consigo e, quando tem de ser, entro em stress. Seja trabalho, passeios ou festas fico distraída e mal disposta e não consigo tirar proveito nenhum disso. Por essa razão planeio as coisas com pelo menos uma semana de antecedência e quando preciso de respostas que não obtenho peço-as insistentemente até poder decidir o que fazer. Pode ser chato, mas só assim é que funciona e só assim é que garanto que consiga fazer tudo aquilo que quero. Quando vejo o tempo a passar sem que tenha podido planear o que preciso e tenho de fazer, tenho tendência a cancelar os planos ou a adiá-los, mas, por outro lado, detesto quando me alteram a ordem dos dias à última.
Provavelmente parecem factos contraditórios, mas uma mente organizada é meio caminho andado para uma vida regrada. E eu, perigosamente stressada, tenho obrigatoriamente de fugir da confusão.

O caos em mim



Um dos meus defeitos é ser extremamente desarrumada. Nunca fui daquelas pessoas que veem algo fora do sítio, levantam o rabo da cadeira e vão repor a ordem. Pelo contrário: tenho tendência a, quando me dispo à noite, pousar a roupa num canto e planear guardá-la no dia seguinte, quando volto a fazer o mesmo porque no dia seguinte ainda posso arrumar a roupa de três dias num só. E o dia seguinte transforma-se numa semana e o quarto já tem roupa espalhada por todos os cantos, por isso passo para a casa de banho. A isso junta-se a minha incapacidade de aceitar que, se à noite vou usar o casaco que vesti de manhã, não faz sentido pendurá-lo no armário apenas durante umas horas. E o mesmo se passa com os sapatos. E os cintos. E os brincos. E por aí fora. Ao fim de um mês tenho roupa em todos os compartimentos e como já perco meia hora à procura de um par de calças que assumo que, milagrosamente, desapareceu, mas afinal está no fundo de uma montanha colorida de algodão, lá dedico uma tarde inteira a arrumar tudo nos respetivos sítios.
Aí sinto-me orgulhosa de mim por, ao fim de mais de vinte anos, ter conseguido tornar-me numa pessoa arrumada e vivo esse sentimento durante o máximo de uma semana, quando o ciclo recomeça.
É inerente a mim e, sabe-se lá porquê, os únicos lugares que sempre mantive exagerada e inutilmente arrumados são o frigorífico e a despensa.
Mas se isto acaba por tornar-se um problema para quem vive sozinho, para quem partilha a casa e a vida com outra pessoa pode revelar-se um handicap bastante significativo, especialmente se a outra pessoa for muito mais arrumada e organizada. Mais tarde ou mais cedo chego a uma situação de desarrumação extrema que o exaspera, pelo que quando vou ao monte dos papeis, dos cartões e das canetas procurar o elástico de cabelo azul que sei que está lá no meio há mais de dois meses... não o encontro. Foi, magicamente, parar à respetiva gaveta, mas demoro horas ou dias a fio até conseguir descobrir esse facto.
Devia aprender com isso, claro que devia, e poucas coisas sabem tão bem como entrar no quarto e poder andar em linha reta sem ter de desviar-me de objetos estranhos ou de peças de vestuário mal colocadas, mas é um hábito difícil de contrariar.
No entanto, ultimamente tenho desenvolvido um método que me ajuda a lutar contra essa tendência, que requer três doses extra de força de vontade e que se baseia num ditado muito velho, muito batido, mas muito verdadeiro: não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Especialmente porque, como já disse, deixar para amanhã é o único passo necessário para nunca mais fazer o que é preciso.
Ainda não me assumo como pessoa arrumada, mas tenho feito um esforço tão grande para lá caminhar ao longo dos últimos cinco anos, que mantenho viva a esperança de algum dia poder afirmar que alcancei esse troféu. Quando esse dia chegar farei questão de anunciá-lo ao mundo.


Sunday, 17 March 2013

Adeus cabelo comprido (2) - Meio apanhado com tranças

Às vezes preciso de tirar o cabelo da frente da cara, mas como sou muito sensível a ganchos, nem sempre aquele tufo típico de quem tem as repas a crescer funciona, porque a meio do dia tenho de desfazê-lo para conseguir travar a dor de cabeça que se instala. Por essa razão fiz uma trança metida de cada lado e juntei as duas atrás com um elástico que tapei com uma madeixa. 
Provavelmente este penteado fica mais bonito num cabelo mais fino, porque não fica tão grosso, especialmente na parte de trás. Mas é prático para o dia a dia.





Friday, 15 March 2013

Para uma vida saudável


Todas as semanas faço desporto três vezes durante uma hora e meia, fora as vezes em que vou jogar ténis. Como nesses dias só trabalho à tarde, aproveito a manhã para me dedicar a mim e sabe muito bem tomar banho e vestir-me pronta para o trabalho, sentindo que o dia já começou a ser produtivo e que já atingi um dos objetivos estabelecidos. Se, por acaso, me dá um ataque de preguiça e opto por não fazer nada (o que é muito raro acontecer) fico a sentir-me mal disposta e com a sensação de que me falta alguma coisa.
Uma outra consequência muito positiva desta minha rotina é que quando os meus olhos pousam nalguma coisa mais calórica penso que já me cansei tanto, pelo que não vale a pena estragar tudo com um chocolate ou um croissant.
Aquilo que mais exercito são os abdominais - já se começa a notar qualquer coisinha - e os braços, mas andava à procura de exercícios para as costas e nunca encontrava nada que me preenchesse os requisitos. Até que descobri no Lidl um conjunto de elásticos (algo deste género) com que faço uma sequência do tipo do remo e já sinto as costas a ficarem com menos gordura e mais músculo. Foi, sem dúvida, das melhores compras dos últimos tempos.
Não tenciono tornar-me numa body builder, mas noto que manter este hábito me deixa muito mais saudável, para além de que ajuda a eliminar as frustrações acumuladas e é um ótimo condutor de felicidade.

Thursday, 14 March 2013

Ainda as tranças

Foto daqui

A quem gostar de tranças, de as fazer e de ver tutoriais aconselho a espreitarem a Lilith Moon. Claro que ela tem a sorte de ter um cabelo super maleável e fininho, mas é muito profissional no que faz, explica muito bem e mostra diversos penteados, sendo a maioria tranças ou tendo por base uma trança.

Wednesday, 13 March 2013

Adeus cabelo comprido - Trança metida ao lado

Como já mencionei, o meu cabelo comprido entrou na sua fase final e daqui a poucos meses vou dar-lhe um corte valente, revitalizá-lo e deixá-lo tornar-se mais selvagem. Por essa razão, ando a aproveitar para experimentar penteados diferentes que invento ou que vou vendo em tutoriais, sendo que alguns resultam mas outros são um fiasco. Gosto especialmente de tranças, que são mais fáceis de fazer num cabelo comprido do que num curto, especialmente se for escadeado, porque as madeixas ficam espetadas e rapidamente a trança se desfaz.
Hoje experimentei uma trança metida de cima a baixo do lado direito (oposto ao da risca) de maneira a segurar a máxima quantidade de cabelo possível. Com a ajuda de três gancho segurei os fios teimosos e o resultado é este:




Emigração


Num ano em que dois* aniversários de amigos são celebrados à distância não há margem para dúvidas de que o rumo a tomar tende para a emigração. Eu para lá caminho, também, e é algo que quero muito fazer desde que fiz Erasmus. Quero voltar a sentir a excitação de aterrar num país novo, de gente conhecida e recheado de oportunidades, e começar a desenhar a minha história numa folha nova, acabada de sair da embalagem. E, pouco a pouco, ir decorando caminhos, adquirindo rotinas, travando novas amizades e conhecendo gente de vista e de nome, escolher um café e um supermercado de eleição, eleger as marcas e os produtos que melhor satisfazem as minhas necessidades, estabelecer comparações entre o meu país de origem e o meu país de acolhimento e saber viver com as diferenças.
Bem sei que nada é como a aventura de Erasmus, especialmente quando a vida de estudante ganhou novas responsabilidades e deu lugar ao mundo do trabalho, pelo que não estou colada a essa imagem utópica da realidade. Mas é um passo que, mais cedo ou mais tarde, vou dar no meu caminho. E, desta vez, vai ser mais fácil ainda porque vai ser dado inteiramente a dois.

* só porque os outros conseguiram estar cá nessas alturas

Sunday, 10 March 2013

Experiências culinárias

A ideia era fazer algo semelhante às bolachas de aveia e chocolate do Ikea, mas o resultado, embora bastante bom, foi um pouco diferente. Decidi não barrar chocolate em todas as bolachas e fiz bem, porque não fui a única a preferir as bolachas simples. O único problema foi que o sabor da aveia não ficou a notar-se tanto como queria e acho que se tivesse posto côco tinha ficado ligeiramente melhor. No entanto, como a mãe do meu namorado, sabendo como adoro bolinhos de côco, trouxe uma grande dose deles, pelo que não valia a pena ter sabores repetidos.
 Da máquina saiu mais um maravilhoso pão (a melhor aquisição dos últimos tempos!) e o chá de baunilha completou um lanche muito agradável.


Programa de domingo


Gosto mesmo muito de ficar a dormir até mais tarde e de, entretanto, ouvir a chuva e o vento lá fora a disputar um lugar de destaque no mundo. Mas quando nos propusemos a oferecer um lanche à família aqui em casa a ronha não pode ser demasiado prolongada e são horas de ligar o forno, reunir a balança, a varinha, a farinha, o açúcar e a manteiga e começar a fazer bolachas e pão.
Já andava há muito tempo à procura de uma boa receita de bolachas e, finalmente, encontrei-a. Vou agora testá-la.

Friday, 8 March 2013

Dia da mulher


Regressei à superfície da Terra depois de uma última viagem de metro no final de uma longa semana e cruzei-me com uma rapariga que levava uma flor na mão. Mais à frente, uma senhora que parecia ter tirado o dia para ajudar o negócio dos Quefrô levava dois ou três botões de rosa. Ao virar a esquina que dá acesso à minha rua pousei os olhos numa flor de pétalas empinadas transportada por mais uma mão feminina.
Comecei a pensar que talvez alguém estivesse a oferecer flores a quem passava, provavelmente como manobra publicitária, mas foi então que reparei que todas as flores eram de tipos diferentes e cheguei à conclusão de que não: é apenas por ser dia da mulher.
Isto depois de me terem gritado parabéns!, como se tivesse acabado de atingir algum grande feito por meu próprio mérito.

Déjà vu


Ontem à noite ele começou a queixar-se de dores de garganta e hoje diz que está um bocado adoentado, por isso passei a noite toda em sobressalto, mal dormi e já estou pronta para voltar para casa a qualquer momento e levá-lo novamente para o hospital.
Desta vez o prazo de inação são dois dias, apenas.

Thursday, 7 March 2013

Primeiros passos nisto do casamento 17 - as alianças


Queríamos uma argola de ouro simples, pequena e discreta sem esses frufrus de diamantes, pedrinhas ou ondinhas que andam na moda e que me cansariam ao fim de dois meses. Encontrei-as sozinha, em outubro, completamente por acaso, e apaixonei-me por elas. Em fevereiro levei o meu namorado até Braga para as ver ao vivo, deixámo-las a gravar e a acetinar (tirar o brilho e dar-lhes um ar mais gasto) e recebêmo-las ontem. Adoro-as e não me farto de olhar para elas, imaginando o momento em que passaremos a usá-las sem nunca mais as tirarmos do dedo.
Já mencionei que connosco tem sido quase tudo à primeira, sem grandes stresses, e sei que isso tem ajudado muito a que este seja um processo divertido e não um preparativo chato que nunca mais acaba. Este foi apenas mais um exemplo de amor à primeira vista.
Deixo apenas uma sugestão para quem estiver à procura de alianças, ou mesmo de anéis de noivado: optem (ou pelo menos experimentem) pelos modelos amendoados, pois não têm arestas, logo não magoam nem marcam os dedos e têm um toque muito mais suave. Já o meu anel de noivado é assim, por isso não me magoa, mesmo usando-o todos os dias.

Tuesday, 5 March 2013

O que é nacional nem sempre é mau


A propósito do vídeo do Turismo que anda a ser criticado por todo o lado, só consigo dizer que fui vê-lo já de pé atrás devido aos comentários tão desagradáveis que tinha lido previamente, mas acabei por gostar mesmo muito e não consegui vê-lo na perspetiva das mulheres fáceis nem dos criados obedientes.
A meu ver, demonstra apenas as qualidades por que os portugueses são conhecidos: simpatia, bom acolhimento e vontade de fazer com que toda a gente se sinta bem e em casa.
São críticas assim e vontades de ver as coisas de uma forma tão negativa que estragam tudo. E somos nós, os de dentro, os que deviam valorizar o que de positivo se faz e se tem por cá, os primeiros a denegrir tudo. Só porque sim. Só porque é mais fácil e mais divertido.

Monday, 4 March 2013

Quem espera...


Ontem quase que parecia que a primavera estava para chegar. Mas suponho que tenha perdido o avião...