Este mês foi, literariamente falando, inteiramente dedicado ao Ken Follet. Já tinha ouvido falar muito nele e já me tinha sido aconselhado, mas nunca tinha chegado a ler um livro do senhor. Ora, estava eu no limiar da angústia porque estava a acabar o último livro que tinha para ler sem mais nenhum à vista, quando me é posto à frente O terceiro gémeo. Um livro grosso, de 518 páginas, daqueles que duram muito, tal como eu gosto.
Li-o em menos de uma semana, por isso a finalidade de ter sempre alguma coisa para ler quando entro no metro ou no autocarro foi um bocado pela valeta abaixo, mas não consegui conter-me e devorei-o em cada minuto livre, tendo chegado ao fim com aquela sensação de quero mais.
É uma história sobre um homem acusado de uma violação pela qual não é responsável, da vítima que o identificou sem margem de dúvidas, da amiga da vítima que estuda gémeos e descobre que afinal o acusado tem um gémeo que talvez tenha cometido o crime e do gémeo que, afinal, está na prisão e não é filho dos mesmos pais que o primeiro.
A amiga da vítima e o primeiro gémeo trabalham lado a lado para ilibar este último e descobrem todas as respostas que procuravam. E muitas mais.
Um livro extremamente bem escrito com o título mais genial de sempre.
Estou mortinha por me esquecer da história para voltar a lê-lo.
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Voltei a abraçar o Ken Follet com O homem de Sampetersburgo, onde conhecemos o Duque Walden que, na Inglaterra de 1941, prepara com Churchill uma aliança secreta com a Rússia, que a manterá ao lado dos ingleses durante a guerra iminente. No entanto, um anarquista russo faz tudo para evitar que a aliança seja concretizada e viaja até Londres onde dá de caras com o passado que lhe escapou por entre os dedos.
Não gostei tanto como d'O terceiro gémeo e achei a leitura mais difícil, provavelmente devido à complexidade das referências históricas, mas não fiquei minimamente desiludida.
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Agora estou a meio do Voo final, também sobre Segunda Guerra, mas foca-se especialmente na Dinamarca e na sua resistência secreta aos nazis. Contudo, falarei deste só quando o acabar.