Não sou uma supersticiosa normal: não tenho problemas em passar por baixo de uma escada (acho que o resultado está à vista...), em abrir um guarda-chuva dentro de casa, em começar qualquer coisa com o pé/mão esquerdo/a... No entanto, há algumas manias que me passam pela cabeça em tempos de stress. A melhor parte é que quando esses tempos passam, posso rir-me da minha própria figura.
Há uns anos, quando estava a acabar o secundário, coincidia a minha mãe ter de estar em Braga nos dias em que tinha aulas de História. Numa dessas vezes fiz um teste e tive negativa. No teste seguinte, por um acaso qualquer, não houve Braga e eu trouxe para casa um 16. A partir daí pedi-lhe que não fosse a Braga nos dias em que tinha teste de História, e resultou, já que acabei o secundário com 18 no exame nacional...
Uma das manias que tenho já há imenso tempo e que não me parece que tenha acabado é a de fazer testes/exames/seja o que for com a caneta com que estudei. Funciona... quando funciona. Na verdade, a caneta não absorve conhecimento nenhum...
A melhor de todas, a que mais me diverte, foi uma ideia peregrina que tive (quando ainda era uma criança) numa das muitas vezes em que almoçávamos frango e eu comia uma coxa e a minha irmã uma asa. Foi assim durante anos, até que pensei que a pessoa mais provável de alguma vez vir a voar era a minha irmã. A única que comia asas. A partir daí e até decidir que, de facto, não gostava de asas mas sim de coxas e que esta ideia não fazia sentido nenhum... comi sempre asa. A minha irmã nunca voou. E eu também não.