Quando andava no secundário a estudar poemas que falavam sobre o destino, achava aquilo uma treta pegada: não acreditava minimamente que houvesse uma entidade qualquer que decidisse que estou a escrever este texto de pernas cruzadas em cima do sofá, às 13h07 do dia 5 de setembro de 2014 não por vontade minha, mas porque era suposto ser assim.
Hoje e cada vez mais tenho a certeza de que nada acontece por acaso. Não foi só porque sim que entrei há um ano num ciclo de mudanças que podia ou não ter acontecido, tanto fazia.
Não sou, hoje, a pessoa que era há um ano, sem qualquer sombra de dúvida. E só não o sou porque fui a sítios, conheci pessoas e vivi experiências que se combinaram para tal.
Se, por um lado, é assustador pensar que não tenho assim tanto controlo sobre a minha própria vida, por outro é reconfortante poder encostar-me à ideia de que tudo se resolve, porque o que é para ser será.
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