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Wednesday, 26 December 2012

Foi Natal, foi Natal


O Natal é a melhor altura do ano. Só peca por ser frio, por haver comida para alimentar um batalhão durante um ano constantemente em cima da mesa e por haver vontade suficiente para a comer, o que tem consequências negativas para quem chega ao ano seguinte cheio de remorsos pelos milhares de calorias extra.
Ainda assim, o Natal é especial todos os anos: o frio lá de fora torna-se mais agradável e as lareiras acesas aquecem ainda mais o ambiente caloroso da família toda reunida e a comida é sempre ótima e, a menos que nos sentemos no sofá a ver televisão durante uma semana, conseguimos chegar à passagem de ano com o peso pré-Natal.
Este ano estivemos em duas casas cheias de gente, de conversas e de gargalhadas, sentámo-nos, como sempre, à mesa das crianças embora já não sejamos assim tão crianças e até já comece a haver uma geração abaixo da nossa, distribuímos e abrimos presentes cujos papéis de embrulho encheram sacos e sacos enormes, entrámos em êxtase quando as pessoas de quem gostamos abriram as prendas que lhes demos, jogámos cartas e jogos de tabuleiro e relembrámos as nossas fases de criança. Por outras palavras, vivemos o Natal intensamente porque, ainda que se repita todos os anos, são só dois dias que passam em quarenta e oito horas estendidas ao máximo.

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