Sempre que posso passo grande parte do meu dia a dormir. Se vou de viagem, adormeço, tal como os bebés, com o rabo tremido; se estou a ver televisão confortavelmente refastelada, adormeço rapidamente; e por aí fora. Quando era mais nova dormia, na maior parte das noites de escola, mais de onze horas. Nas noites de fim de semana era a loucura e chegava acima das doze.
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, não é coisa que goste de fazer. Gosto de descansar, sim, gosto da parte de me deitar ao lado do meu amor a ler, mesmo antes de apagarmos a luz e ficarmos a conversar um bocadinho sobre tudo e sobre nada, mas não adoro dormir. Preciso é de dormir muito senão fico rabugenta como uma criança malcriada e não consigo estabelecer uma conversa coerente com ninguém.
É por isso que acho que a ciência pode pegar na minha ideia de tomarmos uma cápsula/comprimido/pastilha em vez de termos de dormir e desenvolvê-la até chegar a algo real. E nem ponho a patente à venda: ofereço-a mesmo.
É que das duas uma: ou aproveito as longas horas de um dia com vinte e quatro delas a morrer de sono, ou durmo aquilo de que preciso e o meu dia acaba em menos de nada e acabo por não fazer tudo aquilo de que preciso.
E sei que há muita gente que gostaria tanto disto como eu.
2 comments:
Por acaso também ando cheia de sono... deve ser do tempo.
Eu adoro dormir :o Se pudesse dormia grande parte do dia. É tão bom (:
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