Sábado foi o dia eleito para procurar o fato que o meu namorado usará no dia do casamento. Fomos (sim, eu fui também porque eu quis e porque ele quis) ao Corte Inglés, onde a funcionária começou por lhe perguntar se o fato era para uma ocasião em especial, ao que ele encolheu os ombros e disse:
- Sim, para um casamento.
Por mim tínhamos trazido um smoking, mas não só o casamento é durante a tarde como é algo que, tal como ele disse, não será, provavelmente, usado mais nenhuma vez. Ainda fiz um choradinho porque ele ficava muito muito bem com ele vestido, mas não pegou. Foi aqui que a criaturinha decidiu dar asas à liberdade que achava que tinha e insistir, não muito simpaticamente, em que levar a noiva a ir ver o fato do noivo não está com nada e que não ajuda e que não deve ser porque o noivo também não vê o vestido. Disse-lhe que não era bem assim, que nós seguimos as nossas próprias regras, que eu lhe mostrei o vestido antes de mandar fazê-lo e que ele tinha dito que queria que eu fosse com ele. Em vez de se calar continuou a defender a mesma ideia, chegando ao cúmulo de contar como tinha sido a compra do vestido dela e a do fato do marido.
Se estivesse sozinha tinha-lhe respondido, mas não queria estragar a experiência dele.
Experimentou dois ou três fatos diferentes, todos cinzentos porque o preto estava fora de questão e azul já ele tinha, mas gostou logo do primeiro. Só a camisa, a gravata e os sapatos é que deram mais luta e a escolha ficou adiada por mais algumas semanas, mas já temos umas ideias.
Já é mais um item que podemos riscar da lista que está cada vez mais preenchida.
1 comment:
Eu acho mais giro o efeito supresa para ambas as partes, mas cada casal sabe de si e ninguém tem a ver com isso.
Do meu marido também foi cinzento, gosto muito de noivos em cinza :P
Bjokas e continuação de bons preparativos.
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